Abelhas abutres – nem só de mel vivem as abelhas

Você sabia que nem todas as abelhas sem ferrão dependem do mel e pólen para sobreviver? Existem três espécies de trigonas que amam comer uma carniça. Uma delas é a Trigona hypogea que parou de pedir pólen no restaurante da floresta para pedir carne de animais mortos. Em estudo recente cientistas detectaram bactérias no corpo dessa espécie de abelha que são comuns em animais carniceiros como hienas e abutres. Essas bactérias as ajudam a se proteger dos patógenos presentes nos animais em decomposição.

Existem três espécies de abelhas que se alimentam de carniça no mundo: Trigona hypogea, Trigona
necrophaga e Trigona crassipes (Camargo e outros, 1991). Algumas espécies de abelhas sem ferrão
são onívoros porque podem obter nutrientes do pólen e da carniça (Sowmya and Kishore, 2024).

Abelhas abutres cortam carne de animais mortos como lagartos, cobras, pássaros e até peixes antes de levar o alimento para o ninho. Como eles a armazenam ainda é um tanto desconhecido. Dois cenários opostos foram apresentados pelos cientistas: Nos estágios iniciais, as abelhas abutres depositam a carniça triturada em potes de cera. Após 14 dias, a mistura se transforma em uma pasta rica em nutrientes que irá alimentar membros da colônia. A segunda teoria afirma que operários abutres imaturos comem a carniça para secretar uma substância através de uma glândula específica. Para fazer a pasta nutritiva, os trabalhadores então armazenam a secreção em potes de cera (Sowmya and Kishore, 2024).
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