Bioinseticidas são seguros para nossas abelhas nativas?

Toxicidade de inseticidas botânicos na abelha nativa sem ferrão
Tetragonisca angustula

Mesmo que os bioinseticidas sejam vendidos como a solução para a agricultura orgânica ou para usarmos em casa tranquilos, temos que prestar atenção aos possíveis impactos para nossas abelhas nativas sem ferrão. Esse estudo foi desenvolvido focado nas grandes pequenas abelhas jatais.

Abelha Jatai, foto Sandro Muniz, Casa Abelhas

O uso de substâncias de origem natural tem sido amplamente incentivado para garantir práticas agrícolas mais sustentáveis ​​que podem minimizar o impacto de pesticidas nas abelhas, assumindo que tais compostos são menos prejudiciais aos insetos benéficos. Tais compostos, rotulados como biopesticidas, têm recebido atenção considerável em sistemas de produção orgânica e se expandido para sistemas de cultivo convencionais. Eles também visam a uma produção mais sustentável (Tomé et al., 2015). Nesse sentido, os inseticidas botânicos apresentam algumas vantagens, como degradação rápida, menor persistência ambiental e impacto reduzido em organismos benéficos, humanos e meio ambiente (Xavier et al., 2010).

No entanto, apesar da importância de estudar a toxicidade de inseticidas botânicos em polinizadores essenciais, principalmente abelhas nativas sem ferrão, muito poucos estudos foram relatados.

Essa falta de pesquisa ressalta a necessidade de estudos mais abrangentes para garantir a segurança desses polinizadores essenciais.

Diferentes resultados para exposiçã e ingestão de biopesticidas

Este trabalho teve como objetivo investigar e avaliar a toxicidade do óleo comercial de A. indica, óleo essencial de E. citriodora e A. sativum e extratos etanólicos de P. nigrum e E. caryophyllata sobre a abelha nativa sem ferrão T. angustula por meio da ingestão e exposição por contato.

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