Lar doce Lar – leveduras presentes em abelhas da espécie uruçu-nordestina

Lar doce Lar – leveduras presentes em abelhas da espécie uruçu-nordestina

Você sabia que as abelhas não vivem sozinhas dentro de suas colméias? Pode ter outros insetos que limpam e vivem bem na colméia, pode ter bactérias e fungos que ajudam na saúde das abelhas. Igual no corpo dos seres humanos.

Em artigo recente de Renan do N. Barbosa (Universidade Federal de Pernambuco) e colaboradores foram encontrados diversas leveduras importantes para o bom funcionamento do organismo-colméia, assim como novos achados.

coleta de amostras nas diferentes estruturas da abelha uruçu-nordestina – foto do artigo orginal Home Sweet Home: Yeasts Living in Substrates Associated with Melipona scutellaris in
the Brazilian Atlantic Forest

Veja o Resumo:

“A interação entre abelhas sem ferrão e fungos tem despertado interesse recente
devido a potenciais benefícios mútuos. No Brasil, Melipona scutellaris (uruçu-nordestina) se destaca
ecológica e economicamente. Investigamos sua microbiota, com foco em espécies de leveduras em superfícies dos potes de mel, pólen e ninhos. Amostras oriundas da Mata Atlântica (Pernambuco, Brasil) foram estudadas através de análises morfológicas e métodos fisiológicos e análise de sequência de rDNA D1/D2 LSU. Identificamos 20 espécies de leveduras, compreendendo 15 ascomicetos e cinco basidiomicetos, representando 11 e cinco gêneros, respectivamente. Todas as espécies de leveduras, exceto Blastobotrys meliponae, foram relatados pela primeira vez em associação com M. scutellaris. Mel exibiu a maior riqueza de espécies. Neste estudo a espécie Blastobotrys meliponae, Meyerozyma caribbica, Wickerhamomyces anomalus e Moniliella carnis foram isolado exclusivamente do mel. A compreensão da associação ecológica entre abelhas sem ferrão e leveduras, conforme revelado em nossa pesquisa, pode ajudar significativamente em programas de conservação de insetos. Apresentamos o primeiro relato de leveduras associadas com substratos de M. scutellaris vivendo na Mata Atlântica brasileira.”

Quer ler mais, veja o artigo completo aqui.

Sobre o autor | Website

Para enviar seu comentário, preencha os campos abaixo:

Deixe um comentário

*

Seja o primeiro a comentar!